O cristão e a política
Nesse período eleitoral são muitos os teólogos que discussão e discorrem sobre o tema. Argumentos é que não faltam para aprovar atitudes daqueles que ingressam na carreira da política partidária. Porém chamo atenção para o perigo de algo que já é uma realidade em nosso meio; estamos ficando sem pregadores realmente comprometidos com a pregação do evangelho do Reino. É fato que muitos estão utilizando as tribunas e outros recursos midiáticos com propósito unicamente de autopromover-se. Daí alguém pode simplesmente dizer o que disse Paulo, o Apóstolo "o que importa é que o Messias seja anunciado"... Sim, é bem verdade que o mais importante é que se anuncie o Evangelho do Cristo, mas covenhamos pode alguém, pensando em autopromover-se pregar o evangelho que salva? Anunciar o verdadeiro Cristo? Pois nós sabemos que um candidato a cargo público não pode contradizer seu eleitorado, e sejamos sinceros, crente não é eleito só com votos de crentes.
Outro perigo é a falácia que se faz em meio às igrejas, afirmando que isso é necessário para garantir o espaço da Igreja, ora falando de igrejas vá lá que isso seja verdade, pois estas não passam de organizações criadas por homens, mas a Igreja do Cristo, noiva exclusiva do Messias não precisa de tais homens com suas artimanhas politiqueiras, partidaristas para se afirmar e garantir seu espaço neste mundo. A grande verdade é; a Igreja não depende do mundo e sim o mundo da Igreja, pois um vive em densas trevas e a outra é luz. Em outras palavras: A Igreja não depende da política do mundo para ser vitoriosa, o mundo é que precisa das verdades bíblicas aplicadas na sociedade para ser vitorioso contra tudo que oprime a vida terrena.
Todavia não me oponho ao cristão participar da política partidária como profissional, é o exercício do seu direito como cidadão, eu mesmo sou filiado a partido político, mas entendo que a fé da igreja é que não deve ser manipulada nesse propósito. Nem tampouco igrejas, que afirmam conduzir a verdade que liberta lançarem apoio exclusivo a um candidato e participarem assiduamente de sistemas corruptos na corrida pelo poder como também para eleger pessoas que lhes ofereçam vantagens futuras do seu rol de membros ou não.
Por Maurílio Carneiro
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